O meu maior inimigo dá-se pelo meu nome próprio… O meu melhor amigo também! Freud fez um dia uma questão de grande pertinência: “qual a sua responsabilidade para a desordem da qual se queixa?”
Perante um determinado comportamento, sentimento e/ou pensamento, numa dada situação, tendemos a procurar motivos e a atribuir responsabilidades externas como forma de validar o nosso estado, proteger o nosso autoconceito e encontrar uma resposta segura e confiante que nos deixe “em paz com a nossa consciência”.
Se por um lado, este mecanismo de racionalização nos traz “conforto emocional”, por outro lado não permite a identificação do gatilho interior que despoletou tal comportamento, sentimento e/ou pensamento, gerando meias verdades que nos tornam metade do todo…
O caminho do desenvolvimento pessoal exige um olhar para o interior de nós próprios, esse lugar por vezes sombrio que torna a caixa de Pandora num conto de fadas perante tamanhos demónios mascarados.
Reconhecer o nosso lado mais obscuro, as nossas sombras, permite-nos compreender que temos em nós todos os defeitos (e todas as qualidades) que atribuímos, muitas vezes aos que estão em nosso redor… Reconhecer as duas faces da moeda, permite-nos controlar as nossas emoções ao invés de sermos controlados por estas.
Por vezes, pelo desafio da travessia e receio do que iremos encontrar, vivemos a vida à margem daquilo que poderíamos ser ou do que nos poderíamos tornar, despendendo energia com causas que não são nossas mas que em muito refletem o eu interior.
E de hábito em hábito, mantemos padrões de funcionamento em loop que nos ajudam somente a permanecer no estado em que nos encontramos!
Quebrar o ciclo não é impossível, mas exige que responda sucessivamente à questão “qual a sua responsabilidade, para a desordem da qual se queixa?”
Artigo publicado na revista Sábado
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O meu maior inimigo dá-se pelo meu nome próprio… O meu melhor amigo também! Freud fez um dia uma questão de grande pertinência: “qual a sua responsabilidade para a desordem da qual se queixa?”
Perante um determinado comportamento, sentimento e/ou pensamento, numa dada situação, tendemos a procurar motivos e a atribuir responsabilidades externas como forma de validar o nosso estado, proteger o nosso autoconceito e encontrar uma resposta segura e confiante que nos deixe “em paz com a nossa consciência”.
Se por um lado, este mecanismo de racionalização nos traz “conforto emocional”, por outro lado não permite a identificação do gatilho interior que despoletou tal comportamento, sentimento e/ou pensamento, gerando meias verdades que nos tornam metade do todo…
O caminho do desenvolvimento pessoal exige um olhar para o interior de nós próprios, esse lugar por vezes sombrio que torna a caixa de Pandora num conto de fadas perante tamanhos demónios mascarados.
Reconhecer o nosso lado mais obscuro, as nossas sombras, permite-nos compreender que temos em nós todos os defeitos (e todas as qualidades) que atribuímos, muitas vezes aos que estão em nosso redor… Reconhecer as duas faces da moeda, permite-nos controlar as nossas emoções ao invés de sermos controlados por estas.
Por vezes, pelo desafio da travessia e receio do que iremos encontrar, vivemos a vida à margem daquilo que poderíamos ser ou do que nos poderíamos tornar, despendendo energia com causas que não são nossas mas que em muito refletem o eu interior.
E de hábito em hábito, mantemos padrões de funcionamento em loop que nos ajudam somente a permanecer no estado em que nos encontramos!
Quebrar o ciclo não é impossível, mas exige que responda sucessivamente à questão “qual a sua responsabilidade, para a desordem da qual se queixa?”
Artigo publicado na revista Sábado